Diante da importância do isolamento social, tendo em vista a
pandemia que assola o planeta, a Polícia Militar do Rio Grande do Norte fez uso
das plataformas sociais, as quais realizou uma “Live” alusiva aos 186 anos de
criação da instituição, fundada em 27 de junho de 1834. O evento foi
transmitido ao vivo na tarde desta sexta-feira (26) do próprio Quartel do
Comando Geral.
O Coronel PM
Alarico José Pessoa Azevedo Júnior, Comandante Geral da PMRN, realizou a
abertura oficial da solenidade e, em seu discurso, homenageou policiais
combatentes, do quadro de saúde e de todos que se dedicam diuturnamente à
sociedade. “O aniversário é nosso, mas a festa é para cada um que está nos
assistindo”, completou.
Na sequência,
a Banda de Música da PMRN, que também faz aniversário de criação no mês junino,
dia 16, completando 134 anos, abrilhantou o evento apresentando grandes
sucessos, dentre eles, a Valsa Royal Cinema, composta por Antônio Pedro Dantas,
o “Tonheca Dantas”, nome importante da cultura brasileira que fez parte da
Banda de Música da PMRN. Tal música foi composta para um cinema da cidade de
Natal, tendo sido tocada pela Rádio BBC de Londres, durante a Segunda Guerra
Mundial.
Atualmente, a
Banda de Música é regida pelo 1° Tenente Frankelland Mota de Azevedo e conta
com homens abnegados que levam a música não apenas para a Polícia Militar, mas
para toda a sociedade, participando de projetos sociais junto a lares de idosos
e entidades civis.
Ainda em
comemoração aos 186 anos, outras lives já haviam sido transmitidas, sendo um
culto realizado pelo Pastor Major PM Ribamar, da Capelania Militar Evangélica,
na última quarta-feira (25) e, uma missa celebrada pelo Padre Capitão PM Rocha,
da Capelania Militar Cristo Rei, na quinta-feira (26).
Composta na
atualidade por variados órgãos e serviços especializados, a Polícia Militar
habita em todos os municípios do Estado do Rio Grande do Norte e conta com
efetivo aproximado de 8.500 homens e mulheres que executam diuturnamente o
policiamento ostensivo geral, com vistas a garantir a ordem, a segurança
pública e a tranquilidade dos cidadãos sempre respeitando os Direitos Humanos.
A Polícia
Militar não poupa esforços, estando na linha de frente tanto para combater o
COVID-19 quanto o crime.
HISTÓRIA
A Polícia Militar
do Estado do Rio Grande do Norte foi criada no dia 27 de junho de 1834 na
administração do Presidente Basílio Quaresma Torreão com o nome de Corpo de
Polícia da Província e com o efetivo de 40 homens, a comando do Tenente do
Exército Manoel Ferreira Nobre, mas somente foi organizada no dia 04 de
novembro de 1836 no Governo do Dr. João José Ferreira de Aguiar.
Antes de
receber o nome definitivo de Polícia Militar em 1947, esta Corporação teve
ainda as seguintes denominações:
* Corpo de
Polícia da Província;
* Corpo
Policial do Rio Grande do Norte;
* Companhia
de Polícia;
* Meia
Companhia de Polícia;
* Corpo
Militar de Segurança;
* Batalhão de
Segurança;
* Batalhão da
Polícia Militar;
* Regimento
Policial Militar e;
* Força
Pública Militar.
Com a missão
de preservar a ordem pública e garantir a segurança dos cidadãos, a Instituição
Policial Militar teve o seu batismo de fogo em dezembro de 1840, na antiga Vila
Nova da Princesa, atual Cidade de Assú, durante um tumultuado processo
eleitoral, o qual ficou conhecido como “Fogo de Quarenta”. Já na segunda metade
do século XIX prestou relevantes serviços ao país quando cedeu alguns de seus
Policiais Militares para defenderem a pátria na Guerra do Paraguai e na Guerra
de Canudos. Contudo, o auxílio ao Governo Federal não se restringiu a esses
dois episódios, pois atendendo a outras convocações enviou contingentes ao
Estado do Maranhão para combater a Coluna Prestes (1925) e ao Estado de São
Paulo por eclosão da Revolução Constitucionalista de 1932.
A
Polícia Militar teve forte atuação no combate ao cangaceirismo, destacando a
invasão do bando de Lampião em Mossoró em 13 de junho de 1927, onde a Polícia
Militar, que unida ao povo mossoroense, expulsou o audacioso bando. Entretanto,
a maior demonstração de heroísmo e tenacidade da Polícia Militar foi por
ocasião da Intentona Comunista de 1935, quando em número bastante reduzido de
homens e armas, resistiu bravamente ao poderio bélico dos insurretos. Na
ocasião, a Polícia Militar perdeu o bravo Soldado Luiz Gonzaga de Souza no dia
24 de novembro de 1935, que defendia heroicamente o Quartel do Comando.
Ao longo de
sua história, a Polícia Militar gradativamente modernizou e ampliou as suas
formas de atuação de mantenedora da ordem pública, com a implantação de
diversas modalidades de policiamento para o melhor desempenho de suas
atribuições constitucionais. Na década de 1980 a Polícia Militar incorporou as
primeiras Oficiais femininas, as quais foram precursoras na ativação da
Companhia Feminina de Polícia no Estado.
FONTE SINTE
PMRN
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